terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

CLONAGEM


CLONAGEM

Abri a tua carta de amor,
encheu-me de nova esperança
de acabar, enfim a eterna dor
que me fustiga a tua ausência...

Deixas-te nela o teu cheiro 
o teu jeito e o teu calor
e o doce e terno sorriso
e ainda o teu doce amor..

Buscarei agora um corpo
que se parece com o teu
p´ra nele pôr teu cheiro
e o quente sorriso que amou.

Assim te terei de novo,
assim de novo viverei,
sem ti mas contigo,
em novo corpo te amarei.

S.L

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Americana é presa acusada de realizar 'dança erótica' para idoso de 100 anos

Acusada de crime sexual, Brittany Fultz disse que tudo não passou de uma brincadeira e seu objetivo era fazer com que o idoso se sentisse bem.

Americana Brittany Fultz alegou inocência em uma audiência na terça-feira no estado de Ohio, nos EUA, após ser presa no dia 17 de fevereiro acusada de realizar uma "dança erótica" para um idoso de 100 anos em um asilo.
Acusada de crime sexual, Brittany Fultz disse que tudo não passou de uma brincadeira e seu objetivo era fazer com que o idoso se sentisse bem.
"O homem sabia exatamente o que estava acontecendo", disse o advogado de defesa, Geoffrey Oglesby.
A polícia alega que a mulher mostrou os seios e o bumbum enquanto dançava na frente do homem em dezembro do ano passado.
Segundo a polícia, o zelador do asilo gravou a "dança erótica" e mostrou o vídeo para um supervisor, que informou neste mês o incidente à polícia.
Uma investigação foi aberta, levando à prisão da mulher na última sexta-feira .

Cadela exibe modelito superfashion em Milão

Além de roupa fashion, animal usava óculos de sol e uma flor de enfeite na cabeça.



Uma  cadela chamou atenção em Milão, na Itália, por exibir um modelito superfashion, além de óculos de sol e uma flor de enfeite na cabeça. O animal foi fotografado no dia 22 de fevereiro, antes do desfile de Outono/Inverno da Gucci na Semana de Moda de Milão.

Jacaré rouba peixe que adolescente havia pescado em píer nos EUA

Vídeo publicado no Facebook por um grupo de pescaria mostra o jovem animado com sua captura, quando o réptil surge e rouba o peixe.




Um aligátor (jacaré americano) roubou um peixe que um adolescente havia fisgado em um píer nos EUA. Assista ao vídeo.
Um vídeo publicado no Facebook por um grupo de pescaria mostra o jovem animado com sua captura, quando o réptil surge e rouba o peixe.
Um outro pescador chega a avisar o garoto que um jacaré vinha na direção do píer, mas não deu tempo de ele evitar que o predador levasse a refeição.
Publicado no Facebook, o vídeo alcançou mais de 8 milhões de visualizações.


México tenta recorde mundial com passeio de 951 buldogues ingleses

Um grupo reuniu 951 buldogues ingleses neste domingo (26) na Cidade do México em uma tentativa de entrar para o Livro Guinness dos Recordes. Os cães e seus donos fizeram uma caminhada de 1 km.
A façanha foi organizada pelo Clube do Buldogue do México. O recorde atual é de 800 buldogues.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Macaco rouba câmera de fotógrafo e faz um autorretrato 'sorridente'

Primata roubou equipamento de David Slater e, curioso, começou a clicar.
Caso ocorreu em parque nacional na ilha de Sulawesi, na Indonésia.


Um fotógrafo se surpreendeu com as imagens feitas por um macaco da espécie Macaca nigra, que roubou sua câmera e acabou fazendo um "sorridente" autorretrato em um pequeno parque nacional na ilha de Sulawesi, na Indonésia.
David Slater contou que o primata começou a investigar o equipamento e se fascinou com seu reflexo na lente antes de começar a disparar cliques sem perceber, inclusive o curioso retrato acima.
A imagem está perfeitamente centralizada, apesar de fora do eixo - como é comum ocorrer inclusive entre humanos que tentam posar para a própria câmera. Alguns sites divulgaram a foto com o eixo corrigido, o que dá um ar ainda mais profissional ao primata.

Katy Perry critica dependência de universo virtual em clipe de novo hit


Depois de divulgar um vídeo com a letra de Chained to the Rhythm, agora foi a vez de Katy Perry lançar o clipe oficial do novo hit, apresentado por ela durante o último Grammy, no dia 12 de Fevereiro.
Nas imagens, Katy aparece de cabelo rosa e criticando a dependência de tecnologia por parte da sociedade moderna, mostrando as reactions do Facebook, além de algumas alfinetadas a Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos.
A história mostra a cantora cercada por pessoas com looks que remetem à década de 1950 e propagandas do “sonho americano”. Logo no início, uma das atrações do parque ironiza o slogan da campanha de Trump, Make America Great Again (faça a América ser grande novamente), convidando a todos para se divertir na “queda do grande sonho americano”.
Em poucas horas, Chained to the Rhythm, que conta com participação de Skip Marley, neto de Bob Marley, já tinha quase 500 mil visualizações.



Homem queima carros para ter orgasmo com sirenes


Um tailandês foi preso depois de incendiar dois camiões e um carro porque o barulho das sirenes da policia lhe causa prazer sexual. Ele confessou que ateou fogo aos veículos e depois deu o alarme para ver a chegada da policia e ter um orgasmo. Acabou, porem, denunciado por uma testemunha e seguido até a casa, na província de Udonthani, Tailândia.
O incendiário, que não teve o nome revelado, disse começou o incêndio logo depois de sair de casa. A policia acabou por prender o homem depois que a testemunha o viu a fugir num carro em chamas. Ele disse que estava stressado e com dor de cabeça, por isso decidiu fazer algo que lhe desse prazer.
O homem acabou por confessar ter incendiado dois camiões e outro carro na mesma noite, conta hoje o jornal Kom Chad Luek. A policia informou que ele já esteve preso por dois anos após ter sido acusado de outros incêndios de carros. Ainda assim, conseguiu um trabalho de bombeiro voluntário.
Ouvido pelo jornal Zun, um medico disse que o incendiário precisa de tratamento.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Americanas em Lisboa: “Trump vai ser um fantoche na Casa Branca”


Abigail Santana, 26 anos, é do Alabama, um estado rural que compara, de certa forma, ao Alentejo. “Tecnicamente republicana”, foi o amor que a trouxe a Lisboa. Casada com um português, é atleta de triatlo e criou a Ela Pedala, uma marca de equipamentos para elas.
Ashi Damvar, 29 anos, trocou o Texas por Lisboa e posiciona-se à esquerda do Partido Democrata, de Barack Obama e Hillary Clinton. É uma norte-americana com raízes iranianas e com mundo. Professora e tradutora, já viveu em Espanha, na Turquia e agora Portugal, onde está a tirar um mestrado.

Populista ou pragmático? Para Ashi, o Presidente eleito dos Estados Unidos, que toma posse esta sexta-feira, não passa de alguém que gosta de “dar espectáculo” e será um “fantoche” na Casa Branca.

“Há pessoas que vão estar atrás dele a fazer o trabalho. Trump só vai ser o fantoche, a dizer coisas chocantes de vez em quando, a escrever coisas ridículas no Twitter, a atrair multidões, mas, em termos das políticas concretas, quem faz os discursos dele é que tem o poder”, diz a texana de Austin, que abriu as portas da sua casa em Lisboa para falar sobre a nova era na América.

Sentada à sua frente num fim de tarde de Inverno, a amiga conservadora Abigail concorda. Não gosta do lado “sensacionalismo” de Trump e espera que o homem das mil e uma polémicas, que ameaça países e empresas pelas redes sociais, consiga vestir o fato de estadista.
“Trump deve apagar a conta do Twitter, se calhar, arranjar outro cabeleireiro. Agora a sério: acho que ele tem de aprender a pensar antes de falar, porque todas as coisas que ele diz têm impacto. Qualquer comentário pode começar uma coisa horrível. O resto do mundo vai dar um bocado de desconto porque sabe que ele não é deste sistema, vem de outra área, mas só até um ponto”, afirma Abigail, que se absteve nas eleições de Novembro passado devido a problemas burocráticos e porque não confiava em nenhum candidato.

Para a triatleta habituada a desafios, “Trump não pode dizer coisas sensacionalista sempre, tem que ficar mais sério, aceitar a responsabilidade e encarar o cargo com seriedade. Este é o trabalho mais difícil do mundo, não pode ser tratado como um jogo que ele ganhou”.

Ashi está politicamente longe de Abigail, mas reforça a ideia. Defende que a primeira prioridade de Donald Trump é deixar de ser um “animador”, que diz “coisas chocantes, e transformar-se num “Presidente a sério”, focado nas políticas necessárias a “fazer as coisas acontecer”.



“Ninguém devia gostar desta amizade de Trump com Putin”

O novo Presidente quer enterrar o machado da “guerra fria” com a Rússia e, se possível, cultivar uma boa relação com Vladimir Putin, acusado pelas secretas americanas de tentar influenciar as eleições nos EUA através de ataques informáticos.

“Não gosto desta amizade que o Trump tem com o Putin e ninguém devia gostar”, afirma a republicana Abigail Santana.

Ashi Damvar destaca que uma eventual aproximação de Washington a Moscovo pode ajudar a resolver o problema da guerra e da crise humanitária na Síria, que se arrasta há cinco anos e já provocou milhares de vítimas e refugiados.

“A dada altura na Síria podia ter sido pior se tivesses ido contra os russos e a boa relação que ele tem com Putin pode ser uma coisa boa, porque pode acabar com mais conflitos na região, ajudar a aproximar os dois lados para resolver algumas coisas, mesmo que não seja uma boa parceria por causa do que eles têm feito e dos seus interesses, mas, pelo menos, pode ajudar a evitar mais guerra”, defende a professora.

Mas simultaneamente, prevê Ashi, com Trump aos comandos os Estados Unidos vão relacionar-se de forma drasticamente diferente com o resto do mundo – criticou a ONU e desvalorizou a NATO – e vão deixar de ser, definitivamente, a maior potência mundial.

“Os EUA têm ocupado a liderança há bastante tempo e têm muito poder, mas com um palhaço como Chefe de Estado, alguém que se sente bem a agir desta maneira, acho que muitos países vão tratá-lo como uma criança.”

“Classe média ficou ferida com o Obamacare”

Trump anunciou que uma das suas primeiras medidas como Presidente vai ser “rasgar” o “Obamacare”, que deu acesso à saúde a cerca de 20 milhões de americanos pobres, e criar um novo sistema “muito melhor”.

Ashi tem “sentimentos contraditórios em relação ao ‘Obamacare’”, devido ao aumento dos encargos para a classe média. Conta que quando estava desempregada “tinha que pagar um valor elevado”, cerca de 150 euros por mês.

“Acho que o ‘Obamacare’ não está a resolver a situação de muitas pessoas. Foi bom para pessoas que não conseguiam ter seguro de saúde nos seus empregos. Isso foi bom. Mas depois há uma parte da classe média que ficou ferida, sem opções. É um bocado desequilibrado.”

Filha de um cirurgião que “aprecia” o “Obamacare”, Abigail considera que o actual plano de saúde “é impossível de pagar para a classe média”. E dá um exemplo próximo: “No actual sistema, a minha mãe e o meu padrasto têm que pagar 1.500 euros por mês para seguros, duas pessoas, sem mais ninguém. As empresas de seguros privadas estão a aproveitar o ‘Obamacare’ para enganar as pessoas e para aumentar os preços”.


“EUA não são uma democracia, mas uma oligarquia”

No seu discurso de despedida, em Chicago, Barack Obama falou na necessidade de cuidar e defender a democracia e prometeu estar vigilante.

Ashi considera que são meras “palavras para encher o discurso”, porque “os Estados Unidos não são uma democracia, são uma oligarquia”, e dá o exemplo do sistema de voto.

Abigail considera que os alertas de Obama são direccionados para os americanos que, por acção ou falta dela, ajudaram “criaram o monstro” Trump.

“Não foi feito só por uma pessoa ou por um grupo de pessoas. Foi feito pelos média, pelos média sociais, pelas pessoas que achavam que a Hillary era uma candidata imbatível, pelos republicanos que não disseram não, que não foram contra o Trump em situações em que podiam”.

A mulher do Alabama concorda que os EUA são uma oligarquia. Para haver uma democracia a sério é preciso “criar um ambiente para deixar participar mais pessoas”.


“Da minha universidade de Georgetown, em Washington, vão muitas pessoas para o poder, muitas pessoas que estão a trabalhar com os políticos, mas sei bem que não são as pessoas do meu estado. Se nos sentíssemos mais representados, isto se calhar não acontecia”, sublinha.

Travões a Trump

Apesar das críticas ao sistema, as duas amigas americanas acreditam que os eventuais excessos de Donald Trump pode ser travados através do Congresso e da vigilância dos norte-americanos.

“Espero que os congressistas continuem a pensar no melhor para as pessoas que eles estão a representar, apesar do partido a que pertencem. Ainda há muitos congressistas que estão contra o Trump e não vão beijar os pés do Trump só porque ele é Presidente”, acredita Abigail.

Ashi vê uma “luz ao fundo do túnel”. A dura corrida eleitoral que culminou com a eleição de Trump mobilizou muitos americanos que não queriam saber de política.

O novo Presidente não vai ter margem de manobra nem estado de graça e “tem que responder ao povo”, que vai estar vigilante.

“Obama e outros presidentes, talvez, pudessem fazer coisas fora do escrutínio público, porque as pessoas estavam mais apáticas. Talvez não gostassem do Presidente, mas pensavam: ‘Ele ganhou e não posso controlar isto’. Mas agora as pessoas dizem: ‘Nós podemos fazer alguma coisa e temos que fazer alguma coisa, porque esta é a última oportunidade da política, porque é demasiado maluco e temos que fazer alguma coisa’. É o lado positivo. Gosto do que vejo na maioria das pessoas”, conclui Ashi Damvar, uma americana em Lisboa.

Prémio Darwin


Em 2006, o vencedor do Prêmio Darwin foi um homem de 33 anos chamado Darren, morador da Inglaterra. Ele foi encontrado cheio de facadas pelo corpo e inicialmente a polícia achou que tivesse sido atacado, mas depois a mulher disse que o marido quis fazer um teste para saber se o casaco que havia comprado seria à prova de facas. Pelos vistos, não funcionou muito bem... KAZ Vorpal/Flickr (Creative Commons)

Lee Halpin


O documentarista Lee Halpin queria investigar de que modo vive a população de rua na cidade de Newcastle, na Inglaterra, um país que tem aproximadamente 2.300 moradores de rua. Resolveu, então, fingir que era um sem-teto. Resultado: morreu "congelado" em um albergue de qualidade bem duvidosa e ganhou um prêmio por isso em 2013. Reprodução/The Journal

DOR AUSENTE


DOR AUSENTE

Levaram-te de mim,
amor que jamais esqueço...
Teu cheiro ficou, cheiro a jasmim,
nele respiro e quase sufoco...

Deixam-me só, confuso,
num vazio que não suporto...
Galgo, galgo louco lugares intimos
onde tanto nos amamos !!

Acalmo o cazio e a ânsia
nas memórias que vivo
_ e assim padeço,
mais dói a tua ausência...

Guardo no ecrã da minha mente 
as imagens do teu sorriso doce.
Nelas perco a vontade de viver...
_ E, choro, choro sempre, até adormecer.


S.L

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

BEIJO


BEIJO

Os lábios tocam-se,roçam,
molham-se carnosos,sofregam,
sorvem a saliva do outro
e provam o sabor um no outro.

A lingua sabe a quente e entra,
por dentro e também por fora
por baixo e também por cima,
arde com vontade que queima !

Os dentes tocam de leve,mordem
suavemente os grossos lábios,
os de baixo,que logo surgem
dentro de outra boca,esguios,

sugados de um lado ao outro,
por baixo e por cima agora
por dentro e também por fora
-é bom!,sabe sempre a pouco!!

A lingua vê-se mordida,
não reage,surpreendida,
goza o gosto da saliva
doutro, que ternamente a beija...

Tocam-se quentes as linguas,
molhadas,violentas,
fustigam ardentemente as bocas
em vontadade crescente! Loucas !

As linguas sugam-se,aqui e alêm,
perdidas de ardor e ritmo
em movimentos de vai-e-vem,
ardendo de lascivo mimo.

Caiem desfalecidas,
semresistir, sem se mover,
alegres,fogosas e rendidas
á doce vontade de amar.


S.L

Donald Trump reivindica Ilha Terceira por usucapião


No embarque para a sua deslocação a Los Angeles, o Presidente dos EUA declarou que tudo fará para tomar posse da Base das Lajes e da ilha onde está inserida, apesar de esta ser considerada território português. Invocando o acordo firmado na construção da base aérea com o Coronel Eduardo Gomes da Silva e os tratados assinados durante a 2ª Guerra Mundial entre Óscar Carmona e Franklin D. Roosevelt, Trump declarou à CNN que “…todo o investimento realizado durante décadas pelos americanos na base aérea e espaço envolvente e o não cumprimento das regras básicas de manutenção da ilha por parte de Portugal dá aos EUA o direito à posse do território por usucapião.”

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

ETERNIDADE


ETERNIDADE

Quero fazer um filho,
De ti, De mim, De tudo.
Antes que acabe o mundo
um filho de ti quero.
Para ser igual a nós.
A mim, a ti, a tudo.

Em mim ferve, anseia
a vontade de gerar (posso?)
sangue do meu sangue.
Do meu, do teu, do nosso.

Para quando eu morrer, fique.


S.L


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

PARA TI

PARA TI


Faço poemas.
A pensar em ti.

Todos os dias.
Nunca tos li.
Nem baixo nem alto.
Guardo-os com paixão,
em lugar oculto
__ no meu coração.



S.L


Prostitutas reclamam de gringos na Copa: ‘porcos e mãos de vaca’

Prostitutas de Fortaleza sofrem com mexicanos e uruguaios na Copa: ‘porcos e pães duros’. “Os caras chegam sujos e acham que somos obrigadas a sair com eles. Bebem o dia inteiro, ficam bêbados e não gastam dinheiro com a gente”

Fortaleza vive intensamente o clima de Copa do Mundo. Os turistas espalhados pelas ruas ajudam a aquecer o comércio e aumentar o faturamento de vários tipos de prestadores de serviços. Nem todos, no entanto, conseguem aproveitar o momento como previsto. Figuras marcantes da orla da capital cearense, as prostitutas reclamaram bastante desta primeira semana de Mundial.

Longe do faturamento estimado, as garotas de programa apontaram dificuldade no relacionamento com os gringos e criticaram os grupos de mexicanos e uruguaios que passaram por Fortaleza recentemente.

“Para nós, não adiantou muito a cidade lotada. Os brasileiros estavam preocupados em beber e comer em restaurantes, já os gringos são porcos e nunca querem gastar dinheiro. Reclamam do nosso preço, do hotel que precisam pagar. Não estamos satisfeitas”, relatou uma menina que se identificou apenas como Bruna.

Ela ainda viu o coro endossado por outras colegas de trabalho. “Os caras chegam sujos e acham que somos obrigadas a sair com eles. Eu não sabia que seria assim. Bebem o dia inteiro, ficam bêbados e não gastam dinheiro com a gente”, reclamou Nicole, que trabalha como prostituta na orla de Fortaleza há seis anos.

As garotas ainda rechaçam a hipótese de que a elevação dos preços possa ter causado o distanciamento de novos clientes.

“Atendi alguns brasileiros, mas nada perto do que imaginei. É claro que o preço aumentou, mas não foi isso que diminuiu o movimento. Antes, cobrava 70. Agora estou fazendo [programa] por 120. Não considero caro. Eles pagam muito mais em bebida e ingresso”, reclamou outra menina, que trabalha na Praia de Iracema.

A Associação de Prostitutas do Ceará (Aproce) disse não ter uma estatística atualizada que confirme os baixos números nos primeiros dias de Copa, mas revelou ter ouvido reclamações de algumas meninas.

Uma representante da associação ainda acusou a Polícia de dificultar o trabalho na orla da Avenida Beira Mar, principal ponto de concentração de hotéis e turistas em Fortaleza. Segundo ela, os agentes públicos pediam para as prostitutas ficarem em ruas próximas, dificultando o trabalho.

Ainda assim, as prostitutas não desanimam e esperam que o faturamento decole nos próximos dias. E apostam todas as fichas nos turistas europeus, principalmente aos que chegarão hoje para o duelo entre Alemanha e Gana, na Arena Castelão.

“Eu quero mesmo é saber dos alemães. Esses têm dinheiro para gastar e parecem bem limpinhos. Precisamos recuperar o prejuízo dessa semana”, brincou Nicole.

Fonte: UOL / Tribuna do Ceará


Cansada de lavar a louça, mãe quebra tudo e deixa um prato pra cada filho

Sabe aquele momento em que o pessoal usa todos os pratos da casa, mas ninguém lava a louça suja? Cansada de toda essa bagunça, mãe deu o seu próprio jeito.

Experimente perguntar para um grupo de pessoas: “Quem aqui gosta de lavar louça?”. É quase unanimidade a resposta negativa. Pior ainda quando se trata de um “grupo familiar”, onde acaba sempre sobrando para alguém da casa.

Cansada de ter que ficar lavando louça suja todos os dias, Dona Tânia, a mãe, agora famosa nas redes sociais, quebrou tudo e deixou apenas um prato, um copo e um talher para cada um dos três filhos.

gente minha mãe quebrou todos os pratos e copos da casa pq ninguém lavava a louça e deixou um pra cada um ainda escreveu meu nome errado – contou Christopher (um dos filhos) em seu perfil no Twitter.

"O relato, publicado na última terça-feira, já foi retuitado mais de 3 mil vezes até a noite desta sexta "

Carrilho: “A Bárbara bebia uma garrafa inteira”


Manuel Maria Carrilho faz duras acusações a Bárbara Guimarães.

Ex-ministro da Cultura pede para falar no caso de violência doméstica e faz duras acusações a Bárbara Guimarães. "Problemas graves de alcoolismo" foram descritos em tribunal. VIDEOManuel Maria Carrilho garante que está "absolutamente inocente" Antigo ministro faz duras acusações a Bárbara Guimarães. Esta manhã, Manuel Maria Carrilho pediu para ser ouvido, a meio do caso de violência doméstica, para garantir que está "absolutamente inocente" das acusações de Bárbara Guimarães. "Estou há 40 meses a ser julgado fora desta sala. Nunca agredi física ou psicologicamente a minha ex-mulher e os meus filhos. Fui alvejado pelas costas", disse perante a juíza o ex-ministro da Cultura. Assim que soube que o ex-marido tinha pedido para interromper o julgamento e depor, Bárbara Guimarães quis abandonar a sala, pedindo à juíza para não ouvir o depoimento, o que lhe foi concedido. Durante a manhã, Carrilho foi ouvido, num longo relato em que se emocionou por várias vezes. "O que a Bárbara fez não tem perdão. Sou vítima de uma acusação de violência doméstica pela mulher que sempre amparei". O ex-ministro da Cultura garantiu ainda que Bárbara tem problemas de "alcoolismo crescente". "Eu só bebia por amor à Bárbara e para diminuir a dose dela. Porque ela bebia uma garrafa inteira". Ao longo de toda a manhã, Carrilho falou sobre os anos de casamento e recordou vários episódios vividos ao lado da apresentadora da SIC, nomeadamente relacionados com excesso de álcool. "A cozinha é a divisão central da Bárbara… Era vinho branco geladinho e a telefonar. Como dizia a Carlota [filha mais nova] no outro dia. ‘A mãe está sempre ao telefone. A rir e a chorar. No último ano e meio era ritual ir às três da manhã buscar a Bárbara à sala para ir para a cama. Estava sempre pouco consciente Depois tinha de limpar a estrumeira da sala para os meus filhos não verem. Eu não inventei nada quando falei sobre alcoolismo. Era impossível inventar’".






Mostra bebé morta após aborto para criticar Trump

Norte-americana partilhou história trágica com fotografias da filha, Omara. 



Lindsey Paradiso, de 28 anos, optou por fazer um aborto perto do final da gestação da filha, Omara, uma vez que a bebé tinha um tumor que a deixava com 99% de hipóteses de morrer no útero. A norte-americana resolveu partilhar a história nas redes sociais e aproveitou para criticar a posição de Donald Trump, que durante a campanha para as presidenciais, e também após tomar posse como Presidente, defendeu que o aborto em final de gestação deveria ser proibido. A jovem e o marido, Matt, ficaram radiantes quando descobriram que iam ser pais pela primeira vez. No entanto, algum tempo depois numa ecografia, foi detetado um tumor no pescoço da bebé, Omara, que abalou a esperança dos jovens. Os médicos explicaram que o tumor poderia pôr em causa a saúde da mãe e da bebé, mas o casal resolveu esperar. O tumor parecia não se desenvolver mas, às 20 semanas de gestação, triplicou de tamanho e estava a ganhar metástases por todo o corpo da menina. Destroçados, Lindsey e Matt foram informados que que havia apenas 1% de hipóteses e Omara sobreviver a toda a gravidez e que era muito provável que morresse assim que nascesse, uma vez que o tumor lhe estava a bloquear as vias respiratórias. Lindsey acabou por abortar às 23 semanas de gravidez, porque corria risco de ficar infértil. Nas redes sociais, descreveu o "horrível processo", que demorou mais de 40 horas e explicou que quis ter a filha nos braços antes dedo funeral. A norte-americana e o marido ainda tiraram algumas fotografias com o corpo da menina ao colo. Ao ouvir os comentários de Donald Trump, que afirmou que os médicos "arrancam o bebé do ventre da mãe dias antes do parto" ao descrever um aborto em final de tempo de gestação, Lindsey resolveu partilhar a sua história. "É errado e brutal descrever o que eu passei assim. Não posso deixar que a idiotice dele passe em branco e os comentários dele afetem pessoas que passaram pelo mesmo que eu. Isto. Isto é o final de uma gravidez desejada. Isto é um aborto em final de gestação. Não foi um desejo, não foi uma solução ou escapatória, não foi um método anticoncecional. Foi um coração destruído. O governo não tem nada com este assunto.", escreve Lindsey, numa publicação que entretanto se tornou viral, em que mostra algumas das fotografias que tirou com a filha, após o aborto, ao colo.


domingo, 5 de fevereiro de 2017

Não é politicamente incorrecto, é estúpido

Dizer “puta”, “rameira”, “vulgar”, “oferecida”, “mal-fodida”, “maricas”, “paneleiro”, “rabeta”, “indefinido/a”, “dar para os dois lados” é sempre insultuoso. Não é engraçado nem são só gracejos; é, única e exclusivamente, politicamente estúpido

Na rua, nos cafés, nos jornais, nas televisões ou nas redes sociais, multiplicam-se insultos e ofensas de forma aberta e orgulhosamente assumidos. Dos mais abertamente repudiados aos tido como mais inocentes, sucedem-se as afirmações bacocas de que tais termos insultuosos e ofensivos são proferidos à luz de um auto-assumido direito ao politicamente incorrecto. Lá nisso têm razão: são incorrectos; mas devem ser denominados pelo que verdadeiramente são: politicamente estúpidos.

Gostava de poder referir um episódio, um daqueles momentos inspiradores, tipo epifania, que fosse suficientemente clarividente sobre uma qualquer descoberta ou percepção da importância do politicamente correcto (PC). Não foi assim. Julgo que raramente o será. O PC surge sempre através de confrontação, de um choque interno, que nos põe em rota de colisão interna com estereótipos e preconceitos que resultam de um perpetuar normativo derivado da imposição de valores e conceitos das forças predominantes na sociedade. E sim, o facto é que, espanto, a maioria avassaladora das sociedades é heteronormativa e patriarcal. A portuguesa e as restantes sociedades europeias são, também, predominantemente brancas e classistas. É assim há mais de 2000 anos no velho continente e não, não mudou assim tão profundamente ainda hoje.

Da mesma forma que as sociedades sofrem transformações, fruto do confronto ou do compromisso entre diferentes realidades, evolui também a língua. Querer uma língua estanque, presa a valores e conceitos que sofrem eles próprios transformações pela natural procura de adequação à realidade quotidiana, é tão bacoco quanto pretender que a sociedade permaneça permanentemente assente nas mesmas dinâmicas relacionais, quando elas naturalmente se alteram. Os exemplos multiplicam-se e são fáceis de compreender se se fizer um esforço simples de olhar em retrospetiva para a forma como as palavras sempre foram instrumentos utilizados em prol da manutenção de estigmas sociais e a separação absoluta entre os que detinham o poder para discriminar aqueles que não o possuíam. A segregação racial oferece, historicamente, o exemplo recente mais elucidativo da força vocabular da discriminação: “pretos”, “escarumba”, “escurinhos”, “de cor”, “macacos”, entre tantos outros termos, foram – e são – sempre utilizados como forma de assegurar a diferenciação entre dominantes e dominados, na lógica de impedir a alteração desse "status quo".

Quando se observa a contestação actual ao vocabulário vulgarmente utilizado nas referências a pessoas do sexo feminino ou a pessoas LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros e Intersexuais), não raras vezes se fazem ouvir as vozes que contestam, normalmente de forma inconsistente e indistinta, o denominado politicamente correcto. No topo da cadeia social de onde escrevo — homem, branco, heterossexual e de classe média —, discriminação foi coisa que nunca senti. Entendo-a, mas como factor externo, identifico-a nas suas formas, mas sempre como algo imposto a outrem; e sei que para compreender as suas totais implicações, faço-o com recurso à tentativa de vestir uma pele que nunca será a minha. O que também me parece evidente é que, actualmente, a negação da sua existência física e linguística, é tão absurda quanto hoje nos é claro que absurda também foi no passado. Sim, “puta”, “rameira”, “vulgar”, “oferecida”, “mal-fodida”, “maricas”, “paneleiro”, “rabeta”, “indefinido/a”, “dar para os dois lados” ou, mais simplesmente, a total, consciente e voluntária ausência de procura do conhecimento é sempre insultuoso. Sempre. Não diminui, discrimina ou ofende só às vezes. Quem com estes termos é discriminado e diminuído na sua essência, no seu direito natural à existência e à igualdade, é-o sempre que estes ou outros termos são utilizados. E este repúdio assumido, a recusa activa de modificação de comportamentos e linguagem não é, nem nunca será, a defesa de qualquer tradição, cultura, idiossincrasia ou língua. Não é a última barreira de defesa contra os e as maluquinhos e maluquinhas do politicamente correcto. É aquilo que sempre foi – errado. Errado na sua essência moral, na sua consciência social, na sua afirmação política e na perpetuação de uma desigualdade que o é por construção e imposição heteronormativa. Não é engraçado nem são só gracejos; que o percebam aqueles que a eles recorrem. É, por oposição ao politicamente correcto, percebam-no, única e exclusivamente, politicamente estúpido (PE).

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Tensão entre EUA e Austrália após telefonema de Trump


Ao longo de mais de 70 anos, a Austrália e os Estados Unidos têm sido aliados inseparáveis.

Os laços militares, de segurança e de cultura, combinados com milhões de dólares em investimentos e comércio, construíram o que o ex-presidente dos EUA, Obama, descreveu como uma “grande aliança”.

No entanto, alguns especialistas dizem que as consequências da ascensão do presidente dos EUA, Donald Trump, que teve um telefonema acalorado com o primeiro-ministro australiano Malcolm Turnbull no fim de semana, poderão criar uma fratura entre os dois países.
“Acho que haverá consequências a longo prazo“, disse à CNN John Warhurst, professor da Australian National University School of Politics. “É bem possível que a relação entre os EUA de Trump e o resto do mundo seja profundamente alterada nos próximos anos“.

“Acreditam nisto? A Administração Obama concordou receber milhares de imigrantes ilegais da Austrália. Porquê? Vou analisar este acordo idiota”, escreveu Trump.

O Presidente norte-americano e o líder australiano discutiram sobre o acordo entre os EUA e a Austrália para relocalizar refugiados, agitando as relações diplomáticas dos Estados Unidos com um dos seus parceiros mais estáveis.

Num telefonema no sábado, Trump e Turnbull discutiram sobre um compromisso estabelecido com a administração de Obama, para que os Estados Unidos acolhessem 1.250 refugiados dos centros de acolhimento da Austrália.

“Espero que amigos de ambos os lados possam limitar os danos que o Sr. Trump fez hoje … É um começo muito preocupante para a gestão do Sr. Trump da aliança da Austrália“, disse à CNN o diretor executivo do Lowy Institute de Sydney, Michael Fullilove.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

ILUSÃO

ILUSÃO

Alguém procuro
no horizonte escuro,
que me deseje e me compreenda,
sem querer dar emenda

Áquilo que o meu corpo herdou
e me ame como sou,
tolerando os meus defeitos
amandado as minhas virtudes.

Alguém procuro que alimente
minha paixão pela vida
minha alma de poeta, ardente,
em doces lamentos perdida ...

Alguém procuro que me ajude
a entender meu sentimento,
boémio e ardente e confuso,
a tudo igual, a tudo diferente.

Alguém procuro que sinta
a beleza de amar e viver
as coisas boas e más da vida
em desafios que agrada ter.

Alguém procuro, até que encontre,
para viver paixão constante,
intensa, unica e verdadeira
como naquela vez primeira.

S.L

Norte-americana de 8 anos morta no Iémen em primeiro ataque de Trump

Nawar al-Awlaki terá sido fatalmente atingida durante uma operação norte-americana contra a al-Qaeda, no Iémen, que, no sábado, matou pelo menos 14 pessoas, segundo o Comando Central dos EUA. O irmão morreu em 2011, num ataque aprovado por Obama.

O ataque, o primeiro a ser aprovado pelo novo presidente dos EUA, levado a cabo pelo Comando de Operações Especiais Conjuntas, poderá ter tirado a vida à menina de oito anos com cidadania norte-americana, disse o Exército dos EUA ao "The Guardian".

O objetivo da operação, esclareceu o coronel John Thomas, porta-voz do Comando Central dos Estados Unidos, era recolher informações sobre operações suspeitas do grupo terrorista al-Qaeda na Península Arábica.

O Comando de Operações está a ser agora sujeito a inquérito preliminar para determinar se as alegações das mortes de civis são ou não suficientemente credíveis para darem origem a uma investigação completa, avança o jornal britânico.

Nawar al-Awlaki era filha do cidadão norte-americano Anwar al-Awlaki, radical islâmico com lugar na lista negra da CIA, que morreu num ataque norte-americano no Iémen, a 30 de setembro de 2011.

Um irmão de Nawar e filho de Anwar, Abdulrahman al-Awlaki, foi morto num outro ataque, duas semanas depois.

"Temos de matar as famílias deles. Quando apanhamos estes terroristas, temos de apanhar as famílias também"
Recorde-se que, durante a pré-campanha, Trump disse que era preciso matar os familiares dos suspeitos de terrorismo: "Temos de matar as famílias deles. Quando apanhamos estes terroristas, temos de apanhar as famílias também", disse à Fox News, em dezembro de 2015.

O coronel John Thomas nega que as forças militares dos EUA conhecessem Nawar al-Awlaki antes de avançarem com a operação e, quando questionado sobre a possibilidade de as forças especiais terem identificado o corpo da criança no local, respondeu: "Que saibamos, não."

Em entrevista ao "The Guardian", o avô da menina, Nasser al-Awlaki, disse não acreditar que o objetivo dos EUA fosse matar a sua neta, que estava em casa com a mãe, quando foi baleada no pescoço, tendo morrido duas horas depois.

"Não acho que este incidente tenha sido intencional", disse Nasser, residente no Iémen, por chamada telefónica.

O ataque começou a ser planeado "há alguns meses" - ainda no mandato de Barack Obama - mas não tinha sido aprovado.

O porta-voz do Comando Central dos Estados Unidos disse não saber a razão para a administração anterior não ter avançado com a operação, garantindo que o executivo de Obama exerceu o chamado "veto de bolso" sobre a questão (uma manobra legislativa que permite ao presidente exercer o poder de veto sobre um projeto de lei, não tomando nenhuma ação real).

A operação terá sido revista várias vezes e deixada deliberadamente para julgamento da nova administração.